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Rosivaldo Pereira dos Santos, de cinquenta e quatro anos, é conhecido por toda humanidade que mora ali pelo Cruzeiro do Sul, bairro rural de Santa Bárbara d’Oeste. O homem, que se aposentou após trabalhar três décadas pela indústria, gastou o que tinha para comprar 6,seis alqueires de terra. E passa o tempo cultivando o chão.

Índio, como é chamado, é descendente de caetés. Ele decidiu usar todo o discernimento que herdou da família pra transformar o Sítio Nossa Senhora Aparecida numa gleba tomada por ervas medicinais, culinárias e aromáticas. Orgulhoso, ele se apresenta como pajé. E fala das propriedades de cada planta com desenvoltura, como se tivesse geração em botânica.

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Meio curandeiro e meio católico, Índio recita versículos bíblicos e celebra a espiritualidade.

Índio moderno, aliás. Se veste com calça jeans, utiliza celular, tem Facebook. Passa todo o tempo que tem livre navegando na internet, coletando sugestões e pesquisas a respeito da fitoterapia. Só os objetos decorativos em forma de lança simplesmente clique no seguinte site do passado do clã. Ah, sim. Ele tem 4 colares feitos com bolinhas (as contas de quem reza o terço), com menores crucifixos de madeira nas pontas. Meio curandeiro e meio católico, Índio recita versículos bíblicos e celebra a espiritualidade. Os ancestrais moravam um uma aldeia pela Bahia.

Sua mãe, Odete, despertou a paixão de Marinho, negociante de pele clara e sangue europeu, dono de uma moradia de farinha na cidade. É, uma história de amor que só podia acontecer no Brasil: mistura de raças, culturas, crenças, valores. Rosivaldo nasceu pela pequena Caculé, as 782 quilômetros de Salvador. visite este site /p>

Fedelho ainda, trabalhou pela roça. Pirralho, se mudou para Americana e arrumou emprego em uma fábrica. Foram trinta anos de labuta. E a aposentadoria foi antecipada pelas hérnias de disco que o atormentavam. Foi aí que o homem, após aposentado, resolveu mudar de existência. Cercou a gleba e se meteu as cultivar tudo quanto era erva medicinal.

Ele mesmo preparou um óleo natural pra massagem feito com a erva baleeira, e se livrou das dores da coluna que o torturavam. Ah, um detalhe. O arvoredo, os canteiros e trilha viraram um tipo de ponto turístico. Pesquisadores, estudantes, grupos da terceira idade, curiosos de monte passam por lá.

1. Telefone 2 – R$ 100,00
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No sítio, passa gente que busca boldo para tratar o fígado, graviola para emagrecer, guaçatonga para encurtar o colesterol, arnica pra cicatrizar ferimentos. E Índio vai relacionando o nome das ervas que tratam depressão, artrose, reumatismo, problemas circulatórios. Uma a uma, fala a que tem propriedade anti-inflamatória, analgésica, antibiótica, estimulante. A domínio, responda-se de passagem, neste momento serviu pra estudos de campo de técnicos da Faculdade Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) e da própria Faculdade Estadual de Campinas (Unicamp), relevantes centros de procura com departamentos voltados à fitoterapia.

O homem podia, sim, receber muito dinheiro como fornecedor de farmácias de manipulação. Contudo ele entrega sem qualquer custo a muda ou a raiz pro cidadão que passa pelo sítio e não tem um tostão no bolso. “A meio ambiente é presente de Deus. E nasce do chão o medicamento pra cada mal”, diz,. http://www.bing.com/search?q=dicas+hospedagem&form=MSNNWS&mkt=en-us&pq=dicas+hospedagem , sim. O homem necessita sobreviver. Além da clique em próxima página de internet de fábrica, ele conta com o dinheiro quer arrecada arrendando dois dos alqueires pro cultivo de cana-de-açúcar. Dá para viver sem luxo, no rancho onde ele mora com a mulher Erivalda, a sogra, duas filhas e uma netinha.