SÃO PAULO – Investir em renda fixa é quase uma unanimidade entre os brasileiros. Mesmo aqueles que têm um perfil mais arrojado costumam ter no mínimo uma parcela das suas aplicações nesta categoria de investimentos. Uma das explicações para esta preferência nacional é a nossa taxa de juros, que historicamente é muito alta e a todo o momento figura entre as maiores do mundo. Para especialistas, mesmo com a Selic em 6,5% ao ano – seu pequeno nível histórico – ainda há boas opções de investimento.
Mas para conseguir retornos satisfatórios é preciso pouco mais de disciplina e atenção pela hora de investir. Para criar uma carteira de renda fixa diversificada e rentável é primordial escoltar alguns passos. Por distribuírem dezenas de emissores diferentes, essas plataformas oferecem uma diversidade muito superior de produtos e que pagam um rendimento superior do que aquele que geralmente são oferecidos pelos grandes bancos – que só distribuem seus próprios produtos.
“Assim o investidor consegue comparar quais aplicações exercem mais sentido pra ele”, diz Lucas Paulino, assessor de investimentos da plataforma Mais Retorno. Ter consciência do próprio perfil de traço e respeitá-lo pela hora de botar é fundamental, ainda que se trata somente investimentos de renda fixa. Algumas aplicações desta categoria de ativos são bastante voláteis têm regras específicas – caso dos títulos de inflação com tempo muito enorme, tendo como exemplo. Se o investidor vender um título deste antes do seu vencimento, poderá amargar fortes prejuízos. Então antes de começar a investir faça o teste de suitability da tua corretora e siga as orientações em ligação aos ativos indicados por ti.
“Quando você começa a investir é natural que tenha temor. Desta maneira o impecável é começar por investimentos conservadores e encaminhar-se aumentando a exibição a produtos mais arriscados aos poucos”, aconselha Paulino. Possuir uma reserva de emergência em ativos líquidos (que são capazes de ser resgatados a cada instante, sem nenhuma penalização) é fundamental para cada investidor.
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Isso garante que em caso de emergência você possa utilizar estes recursos sem ter de misturar em outros ativos mais rentáveis e que possuem carência de resgate. “É a primeira coisa que a pessoa necessita fazer pra ter saúde financeira. Serve pra emergências e até para oportunidades que possam surgir”, explica Paulino. Estes ativos precisam estar investidos em aplicações pós-fixadas, que são mais eficazes e menos voláteis. “A liquidez tem que ser no mesmo dia ou no dia seguinte, em produtos como fundos DI, CDB, Tesouro Selic”, diz Paulino. Diversificar vencimentos e prazos de carência dos títulos é outra maneira de ter um portfólio mais completo e equilibrado, que permita acesso ao dinheiro mais de forma acelerada quando for necessário.
Imagine que todos seus investimentos tenham vencimento acima de cinco anos e você encontra um excelente negócio imobiliário, porém tem que do dinheiro em menos tempo. Se tua carteira tivesse produtos com incontáveis vencimentos, você poderia usar o dinheiro mais mais rápido e evitaria perder algumas oportunidades. “O vencimento e a carência são pontos muito significativo.
Muitas vezes os investidores esquecem de assistir pra isso”, alerta o assessor. Renda fixa é o nome de uma categoria de investimentos que possui inúmeros produtos, com características diferentes uns dos outros. Então ter um portfólio com diferentes aplicações, de emissores variados, vai garantir que você tenha mais segurança e até uma rentabilidade maior.